Desafio Mistralis – Passage Drake a Antártica

Desafio Mistralis – Passage Drake a Antártica

Mais uma vez a empresa pioneira liderada pelo nosso comandante Felipe A. Caire irá realizar mais um feito para a vela brasileira a bordo do valente veleiro Mistralis.

Depois de terem participado da REFENO e passado o Natal e Ano Novo velejando pelo Oceano Atlântico, chega a hora de regressar ao Micalvi, onde teremos o prazer de embarcar os nossos guerreiros tripulantes para mais uma aventura, dessa vez, super-extrema!

Um pouco sobre a história, afinal de contas temos que compreender onde estaremos indo, o que iremos esperar e, principalmente, porque estamos fazendo algo tão, mas tão, importante com o rumo de nossas vidas!

PASSAGEM DE DRAKE.

A passagem de Drake é a parte do Oceano Antártico situada entre a extremidade sul da América do Sul e a Antártica. É uma das zonas que conhecem as piores condições meteorológicas marítimas do mundo. A passagem deve seu nome ao explorador britânico do século XVI Sir Francis Drake que preferiu águas mais calmas aos turbulentos e violentos mares gelados desse estreito e conduziu seu navio pelo estreito de Magalhães.
A primeira menção da passagem de um navio pela Passagem de Drake foi a do navio Eendracht do capitão Willem Schouten, em 1616. Conquistando, assim, o Cabo Horn.


A passagem, cuja largura é de cerca de 650 km, constitui a distância mais curta entre a Antártica e as outras terras do mundo. Considera-se às vezes que a fronteira entre os oceanos Atlântico e Pacífico seja sobre a distância mais curta entre o Cabo Horn e Snow Island (a 260 km ao norte da parte continental da Antártica). A passagem de Drake comporta somente as pequenas ilhas Diego Ramirez como terra, situadas a cerca de 50 km ao sul do cabo Horn. Não existem outras terras na mesma latitude que a da passagem de Drake, o que permite à corrente que dá a volta na Antártica circular livremente (seu fluxo é de cerca de 600 vezes o do rio Amazonas). A força das ondas e a fúria dos ventos só são amenizados pela diminuição da pressão terrestre ou pelo encontro de um furação vindo na direção oposto. Não existem obstáculos naturais no meio do caminho!
A fauna da passagem de Drake é constituída principalmente de baleias, golfinhos e de inúmeras aves marinhas.


ANTÁRTICA

Como não há povos nativos da Antártica, a sua história é a da sua exploração. É muito provável que os povos de regiões próximas ao continente tenham sido os primeiros a explorá-lo: os povos Aush da Terra do Fogo, por exemplo, falam sobre o “país do gelo” e um chefe maori de nome Ui-Te-Rangiora teria atingido a região em 650 d.C.18 19 No entanto, esses povos não deixaram vestígios de sua presença.
As primeiras expedições documentadas começam no século XVI. Américo Vespúcio relatou o registro visual de terras a 52°S.20 Várias expedições aproximaram-se gradativamente do continente sem, no entanto, ter-se a certeza de que se tratava realmente de um continente ou de um conjunto de ilhas, até às expedições de James Cook, o primeiro a circum-navegá-lo entre 1772 e 1775 sem o avistar, devido à névoa e aos icebergs.19
A ocupação humana propriamente dita começa na primeira metade do século XIX, quando navios baleeiros chegavam à região das Ilhas Sandwich do Sul. Nesse período, James Weddell e James Clark Ross descobriram os mares que hoje levam seus nomes. Este último fez uma viagem de exploração na qual descobriu ainda a Ilha de Ross, os montes Érebo e Terror e a Terra de Vitória, retornando em 1843.19 Realizados em 1895 e 1889, o sexto e o sétimo Congresso Internacional de Geografia, respectivamente, obtêm relativo sucesso em seu chamado pela exploração do continente meridional, firmando-se uma colaboração mútua de Grã-Bretanha e Alemanha para a exploração científica da Antártica, resultando em diversas expedições ao continente com o apoio e a participação de diferentes nações.
A expedição liderada pelo norueguês Roald Amundsen foi a primeira a atingir o polo Sul em 1911-1912.
No início do século XX, os exploradores se voltam para a conquista do pólo Sul. Ernest Henry Shackleton organizou uma expedição em 20 de outubro de 1908, sendo obrigado a retornar sem atingir o polo. Seguem-se a ele Roald Amundsen e Robert Falcon Scott em uma verdadeira corrida, pois partem com apenas duas semanas de diferença em outubro de 1911 a partir da plataforma de Ross. Amundsen atinge o pólo em 14 de dezembro de 1911, retornando em janeiro. O grupo de Scott chega ao ponto em 17 de janeiro e encontra a bandeira norueguesa. No caminho de volta, os cinco expedicionários morrem de fome e exaustão.19
Após a conquista do pólo, restava ainda a façanha de atravessar o continente de costa a costa. Shackleton assumiu a tarefa na Expedição Imperial Transantártica, em 1914, que não obteve sucesso por uma série de dificuldades, a primeira delas foi os navios terem ficado presos no gelo e afundado.22
Richard Evelyn Byrd, explorador dos Estados Unidos, foi o primeiro a sobrevoar o pólo Sul 29 de novembro de 1929 após o que conduziu diversas viagens de avião à Antártica nos anos 30 e nos anos 40.22 Ele também realizou extensas pesquisas geológicas e biológicas. Atualmente, após o Tratado da Antártica, muitos países mantêm bases de pesquisa permanente e a ocupação humana é constante.


Descrição:

O primeiro dia de embarque será realizado no Micalvi, um antigo navio da Marinha Chilena, atualmente utilizado como iate clube. Que comporta os mais bravos veleiros do Sul. Lá ministraremos aulas de segurança básica, mostraremos todos os detalhes do veleiros, que já terão sido passados online em formato de fotos e vídeos para todos os tripulantes e tiraremos todas as nossas dúvidas.

Pois durante a travessia do Drake não teremos tempo para esclarecer eventuais detalhes.

Recomendamos que todos cheguem em Puerto Williams com uns 2 ou 3 dias de antecedência e se habituem ao clima e curtam as maravilhas dos Dientes de Navarino.

Acomodações em Puerto Williams:

Lakutaia
+56 61621721
ventas@lakutaia.cl 
www.lakutaia.cl
Hostel Pusaki
+56 61621116
fax +56 61621224
pattypusaki@yahoo.es

Após revisarmos nosso prognóstico e única e exclusivamente com uma janela favorável zarparemos rumo ao Continente Gelado.

Em caso de eventuais depressões que nos façam adiar um pouco mais nossa saída e nos permita uma travessia segura até a proximidade da Isla do Cabo de Hornos, lá permaneceremos até um novo prognóstico.

Após içarmos nossas âncoras e seguirmos, só nos resta os fortes ventos e as sensações únicas que teremos pela frente. Cuidados com os Icebergs e muito cuidado para mantermos nossa temperatura.

Na Antártica, faremos uma série de expedições para curtirmos. Exatamente isso, curtirmos, o Continente Gelado e lá aproveitarmos a paz que somente nesse paraíso pode ser conseguida. E, claro, conquistada!


Rota:

De Puerto Williams costearemos até o Cabo Horn, onde tomaremos nossa última decisão. Caso o prognóstico tenha mudado e sejamos obrigado a procurar abrigo nas ilhas e permanecermos alguns dias.

Depois seguiremos direto por uns 4 dias de navegação. Claro que sempre esperamos percorrer essas milhas mais rapidamente, mas é da política da Mistralis estender os prazos para poder diminuir a ansiedade dos tripulantes.

Nosso primeiro desembarque em terra firme será na Deception Island. Onde permaneceremos de 2 a 3 dias.

Agora nossa rota não seguirá um planejamento detalhado e militar, iremos simplesmente de acordo com o vento e, evidentemente, com um pouco de planejamento.

Quando nos aproximarmos das Ilhas Adélias, retornaremos para o Micalvi.

Como os ventos predominantes do Drake são de SW-W, navegaremos na Antártica o máximo possível para W, de forma a facilitar a nossa volta para Puerto Williams.


Detalhes específicos:
Local do embarque e desembarque: Club Naval Yates Micalvi, mais conhecido como Micalvi.

http://micalvi.net/
Data: verificar cronograma 

Valor:
U$$ 12.000,00

Serão aceitos apenas 4 tripulantes.


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