DESAFIO MISTRALIS – CABO HORN

Essa será a segunda expedição do veleiro Mistralis, do comandante Felipe Aristides Caire e da família Caire pelos mares do Sul. Sairemos do Rio de Janeiro e percorreremos o litoral do Atlântico Sul até o Estreito de Magalhães, para nos deliciarmos pelos Canais Chilenos e curtirmos o ano novo em família e depois aproveitarmos para sentirmos a emoção de velejarmos pelo Circuito Hornos e muito, muito mais. Venha você também fazer parte dessa nossa aventura em família!

Cabo Horn é o pedaço de terra mais mais meridional da América do Sul. Encontra-se situado na Isla de los Hornos, no arquipélago da Tierra del Fuego e pertence ao Chile.

Se continuarmos seguindo para o Sul só encontraremos terra na Antártica, mas isso somente depois de velejarmos quase 2 mil milhas, enfrentarmos o Estreito de Drake, passarmos por diversos icebergs e muitas tempestades.

Mas nosso objetivo é mais humilde: iremos apenas atravessar a passagem mais perigosa de todos os nossos oceanos, um lugar conhecido por pouquíssimas pessoas, onde diversos navios já naufragaram tentando vencer as enormes ondas e os ventos que deixam o mar completamente branco, por vezes com força de furacões!


A passagem pelo Cabo Horn tem um significado mítico para todos os verdadeiros velejadores, para aqueles que amam o mar, que gostam de desafios e querem alcançar o maior mérito que podem alcançar. A conquista do Horn é um marco na vida de qualquer velejador.

Muitos dizem que o Cabo Horn está para o velejador assim como o Everest para o alpinista, mas para o comandante do Mistralis é a realização de um sonho, a busca de lugares inóspitos e que podemos até mesmo considerar como desconhecidos, insólitos e de uma beleza insuperável.

A variação de cores, as mudanças repentinas do tempo, a beleza das geleiras, o barulho assustador de uma geleira descongelando e caindo blocos com dezenas de toneladas na água, os animais marinhos e muito mais, são os motivos que levam nosso comandante a ir em busca do Horn.

Por que ir até o “fim do mundo”?

Muitos irão perguntar: o que impulsiona as pessoas a quererem arriscar suas vidas desafiando a parte mais perigosa de nosso planeta, um local onde poucas pessoas tem coragem de se aventurar, onde a sensação térmica pode chegar até – 30° C, as ondas a mais de 30 metros de altura e o ventos com força 12 (mais de 64 nós ou 118 km/h)?

As respostas a essas perguntas são inúmeras.

Estarmos diante de um dos mais belos espetáculos da Natureza, onde a fúria da Natureza se mostra na sua forma mais singular e pura, onde encontramos seres vivos das mais diversas formas variadas. Uma total superação dos desafios, o simples fato de estarmos onde raras pessoas têm coragem de se quer pensarem em ir, ainda mais a bordo de um veleiro que fica insignificante diante das ondas, mas gigante com sua tripulação e pronto para enfrentar os mais diversos desafios que essa travessia pode oferecer.


Citações de pessoas que venceram o Horn.

“É a ultima palavra no léxico dos velejadores. Ali a natureza dispôs provas e tribulações tão engenhosamente que, na linha de frente de todos os sinônimos da crueldade e da dureza do mar, encontra-se o nome do Cabo Horn. Os ventos de outras partes podem soprar com tanta força quanto ao sul 50 graus. Os mares de outras partes às vezes podem subir tão alto e quebrar com mesma violência. Podem existir lugares igualmente remotos e tão desoladamente solitários. As correntes de outras regiões podem ser igualmente adversas. Esses inimigos o marinheiro pode encontrar separadamente ou em pares aqui e ali, sim, encontrar e vencer, mas, no seu coração, ele se perguntará se poderia enfrentá-los todos combinados” Warwick C. Tomkins.

“Quão cheio de significado e ameaça é o som destas duas palavras: Cabo Horn! Que vasto e terrível cemitério de navegantes jaz sob aquele mar em eterna agitação! Existe algum marinheiro vivo que não teria feito a travessia do Horn em seu próprio barquinho em vez de qualquer outra viagem no mundo?” Vito Dumas.

Descrição:

O primeiro dia de embarque será realizado no Micalvi, um antigo navio da Marinha Chilena, atualmente utilizado como iate clube. Que comporta os mais bravos veleiros do Sul. Lá ministraremos aulas de segurança básica, mostraremos todos os detalhes do veleiros, que já terão sido passados online em formato de fotos e vídeos para todos os tripulantes e tiraremos todas as nossas dúvidas.

Pois durante a travessia do Drake não teremos tempo para esclarecer eventuais detalhes.

Recomendamos que todos cheguem em Puerto Williams com uns 2 ou 3 dias de antecedência e se habituem ao clima e curtam as maravilhas dos Dientes de Navarino.


Travessia:

Puerto Williams – Isla Wollaston – Isla Hermite – Isla Hornos – Puerto Williams

Recomendamos que todos cheguem a Puerto Williams uns 2 ou 3 dias de antecedência e curtam e relaxem no local que tem diversas opções.

Após uma minuciosa análise da previsão do tempo zarparemos de Puerto Williams e iremos nos despedir da “segurança” de terra firme.

Nosso último contato com terra firme se dará através de comunicação via rádio com a Base Naval de Puerto Toro, onde pegaremos o último prognóstico e seguiremos ou não rumo ao Cabo Horn.

Faremos um verdadeiro “passeio” pelo Cabo Horn, mas saiba que lá não existem simples passeios.

As situações são extremas, o frio é intenso e as mudanças climáticas abruptas.

Todo o cuidado é pouco.

Por favor verifique nosso cronograma.

Valor: US$ 2.400

Inclui:

  • alimentação e pernoite a bordo
  • roupa de cama (lençol e travesseiro)
  • muito aprendizado (caso a pessoa esteja interessada em aprender a velejar e realizar travessias)
  • fortes emoções, com segurança

Não está incluído:

  • roupas de tempo / conjunto impermeável (bota, jardineira, jaqueta, luvas, gorros, etc).
  • equipamento de escalada e/ou acampamento
  • bicicleta nocaso de irmos pedalar
  • alimentação fora da embarcação


Ver a lista completa de equipamentos, sugestões, formulário, apostilas, checklist e muito mais em nossa página criada especialmente para nossos tripulantes.


 

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